Lançamento de livros


Estamos animades para conhecer o que vocês têm construído! Então, venha cá, que vamos te explicar tudo.

O objetivo é dar visibilidade a produções reflexivas e críticas em psicologia social no Nordeste.

Vai funcionar assim: 10 minutinhos no início das rodas gigantes serão separados para uma fala sucinta de lançamento. Os livros serão alocados de acordo com a proximidade temática aos eixos do encontro.

Estamos recebendo por e-mail pedidos de lançamento de livros. Se você tem interesse de lançar seu livro em nosso evento, escreve um e-mail para nós (regionalne@abrapso.org.br) com o título [lançamento de livros].



Lançamentos confirmados:

6 de agosto, 8h30, na Roga Gigante do eixo 1:

" 'Essa voz é nossa!': Estudos e Pesquisas sobre Mulheres e Feminismos", Anne Graça de Sousa Andrade, Djully da Silva Porfírio & Sarah Oliveira Aguiar (Orgas.) (Sobral-CE: Diálogos, 2021).

Esse livro possui como objetivo dar voz às mulheres nos diferentes contextos que vivem. Fruto do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Mulheres e Feminismos - GEMEF (@gemef.flf), vinculado ao Curso de Psicologia da Faculdade Luciano Feijão - FLF, localizada em Sobral-CE, foi escrito por professoras, graduandas, mães e MULHERES. No entanto, o livro é destinado à todos que possuem interesse de conhecer e se juntar a essa aldeia feminista em prol da igualdade de gênero e enfrentamento à qualquer tipo de preconceito. Todas as pesquisas possuem rigor técnico e ético e foram elaboradas a partir de afetamentos e vivências das integrantes do referido grupo. A leitura possibilita uma mudança de olhar no paradigma do que é ser mulher na atualidade, além de provocar engajamento na luta contra o sexismo, confirmando a afirmativa de que a mulher pode e deve ocupar todos os espaços na sociedade. Organizadora responsável no lançamento: Anne Andrade.


6 de agosto, 14h, na Roga Gigante do eixo 2:

"Das botijas da civilização: uma etnografia com a Fundação Casa Grande", Fábio Giorgio Azevedo (Salvador: Edufba, 2021).

Durante dois meses, um pesquisador visita uma organização não-governamental, a Fundação Casa Grande - Memorial do Homem Kariri (CE). Espreita os alicerces de uma fundação inspirada no mito, e vislumbra, sob o véu organizacional, o encantamento recobrindo a “função social”. Em sua aventura, encontra uma botija: uma organização da sociedade civil encruzada entre sagrado e profano, fincada em artifício de lenda e regra. Ao imergir no cotidiano de uma organização dedicada a crianças e jovens no Nordeste brasileiro, o pesquisador desvia o olhar para nós próprios através do espelho contemporâneo da ancestralidade. Um ensaio de psicologia social composto em fragmentos e bricolagens, resultante de uma pesquisa em chave etnográfica, onde a estilística do texto pretende transcriar a aisthesis (como estética afetiva) da experiência de campo. Em escrita fragmentária, o autor compõe, com a poética do trabalho de campo, um duplo. Sem esconder as agruras de um método que se fez no transcurso da experiência, narra o errático e a decepção na pesquisa como invenção e aprendizado. E ao fazê-lo, abre as cortinas para a coxia existencial do trabalho de pesquisador.


7 de agosto, 8h30, na Roga Gigante do eixo 3:

“Violências, desigualdades e (RE) existências: cartografias psicossociais, João Paulo Pereira Barros, Jéssica Silva Rodrigues & Luís Fernando de Souza Benicio (Orgs.) (Fortaleza: Expressão Gráfica e Editora, 2021).

O livro reúne contribuições investigativas e parcerias do grupo de pesquisa VIESES-UFC: Grupo de Pesquisas e Intervenções sobre Violência, Exclusão Social e Subjetivação nos últimos 5 anos, a partir de sua ligação ao Departamento de Psicologia e à linha de pesquisa Processos Psicossociais e Vulnerabilidades Sociais, do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFC. Além dos 19 capítulos, a coletânea conta com um prelúdio e um posfácio de poetas de Fortaleza-CE. Organizador responsável no lançamento: João Paulo P. Barros (UFC).


8 de agosto, 8h30, na Roda Gigante do eixo 5:

"Por um Manifesto pela Vida: Histórias Posit(HIV)as de Gays, Mulheres Trans e Travestis", Felipe Cazeiro (Curitiba: Appris, 2020)".

O autor explora a produção de sentidos e práticas discursivas de gays, mulheres trans e travestis sobre a própria soropositividade para o HIV por meio de uma pesquisa qualitativa construcionista social em diálogo com a hermenêutica biográfica. Focando histórias de vida e a construção de um conhecimento politicamente localizado, ele apresenta um panorama da história social da doença a partir das articulações discursivas, políticas, científicas, sociais, culturais, econômicas, jornalísticas, midiáticas, religiosas e psicológicas que entraram em cena a partir do surgimento do primeiro caso, nos anos 1980, e que repercutem mais de quatro décadas depois. Desse modo, são discutidos alguns aspectos relativos à soropositividade, ao apoio social, aos estigmas, ao preconceito e à discriminação, ao âmbito político, ao tratamento e ao Serviço de Assistência Especializada (SAE), bem como à construção de protagonistas frente ao HIV. O objetivo é traçar reflexões e problematizações que contribuam para a construção de melhores, coletivas, efetivas e mais eficazes respostas para a promoção da saúde e da assistência em HIV/aids – como que num manifesto pela vida, apesar de soropositiva.